VDRLC – VDRL – LÍQUOR
MATERIAL
LÍQUOR
MEIO(S) DE COLETA
Frasco estéril
VOLUME MÍNIMO
2 mL
MÉTODO
FLOCULAÇÃO
INSTRUÇÕES DE COLETA
Amostra coletada através de procedimento médico. Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados e acondicionar corretamente.
INSTRUÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
INTERPRETAÇÃO
A sífilis é uma infecção de caráter sistêmico, exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum (T. pallidum), e que, quando não tratada precocemente,
pode evoluir para uma enfermidade crônica, com sequelas irreversíveis em longo prazo. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical. A infecção da criança pelo T. pallidum a partir da mãe acarreta o desenvolvimento da sífilis congênita. Ao longo da evolução natural da doença, ocorrem períodos de atividade, com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, intercalados com períodos de latência,
durante os quais não se observa a presença de sinais ou sintomas.
Para auxiliar no diagnóstico de neurossífilis, é importante que haja associação entre achados clínicos, alterações no líquido cefalorraquidiano (LCR) e detecção de anticorpos
não treponêmicos também no LCR. Essa correlação de dados é importante, pois não há nenhum teste diagnóstico cujo resultado isolado seja capaz de definir um caso de neurossífilis. Embora não exista um teste de referência (padrão-ouro) para auxiliar na detecção de neurossífilis, o exame de VDRL é o mais recomendado, cuja sensibilidade
varia de 50% a 70%.