PTCF – PROTEÍNA C – FUNCIONAL
SINÔNIMOS: PROTEÍNA C ATIVIDADE, PROTEÍNA C DA COAGULAÇÃO
MATERIAL
PLASMA CITRATADO CONGELADO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo com citrato (azul)
VOLUME MÍNIMO
1,2 mL
MÉTODO
CROMOGÊNICO
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Coagulação:
A coleta deverá ser realizada com o mínimo de trauma possível, preferencialmente não utilizar garrote. A amostra deverá ser imediatamente transferida para o tubo de citrato, respeitando a marcação do mesmo para que a quantidade de sangue e anticoagulante sejam proporcionais ao volume coletado. Inverter os tubos de 8 a 10 vezes para homogeneização da amostra. Centrifugar imediatamente o tubo após homogeneização por 15 minutos a 3000 RPM. Em seguida, separar o plasma cuidadosamente em tubo de transporte. Repetir o processo de centrifugação e transferir novamente o sobrenadante para um novo tubo de transporte. Esse procedimento deve ser realizado para a obtenção de um plasma pobre em plaquetas. As plaquetas interferem no resultado do exame, pois podem aumentar o tempo de coagulação. Após esse procedimento, congelar imediatamente o plasma e enviar dessa forma para o DB. É muito importante que o material chegue congelado ao DB e não sofra descongelamentos, pois, dessa forma, ocorrerá interferência nos fatores e proteínas do processo de coagulação.
INTERPRETAÇÃO
A proteína C é uma proteína anticoagulante natural. A deficiência hereditária de proteína C leva ao estado de hipercoagulabilidade com aumento do risco de trombose venosa. A deficiência tipo I é quantitativa. A deficiência tipo II resulta de distúrbio qualitativo da proteína C, mas freqüentemente com quantidades normais de proteína C. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo da deficiência. Deficiências adquiridas são encontradas em casos de desordens hepáticas, terapia com anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulantes, doença hepática, nefropatia diabética, insuficiência renal crônica, fibrinólise, presença de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-fosfolipideos. É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos duas semanas e heparina por 48 horas, sob orientações médicas. A proteína C é extremamente termossensível. Recém-nascido a termo ou prematuros sadios podem apresentar níveis diminuídos que devem atingir o nível normal na infância ou adolescência.