Material
DIVERSOS [DIV]
Palavras Chave
DST-PCR
C.trachomatis * N.gonorrhoeae * U.urealyticum
M.genitalis * M. hominis
Multiplex
Ureaplasma
Neisseria
Gonococos
Micoplasma
Clamidia
Mycoplasma
Trichomonas
IST – Infecções sexualmente transmissíveis
Instruções
Coleta uretral:
Colher preferencialmente pela manhã sem urinar, ou com retenção urinária de 4 horas.
Coleta de secreção vaginal e endocervical:
A paciente não deverá ter feito ducha vaginal nas 24 horas anteriores ao exame.
Não fazer uso de desinfetantes ou medicações tópicas (caso estiver, aguardar 48 horas após o término).
Não manter relação sexual nas últimas 24 horas anteriores ao exame.
Não deve ter feito exame ginecológico com o uso de iodo ou ácido acético nas últimas 24 horas.
Não estar menstruada (caso estiver, aguardar 48 horas após o término da menstruação).
Não realizamos coletas endocervicais em grávidas, virgens e crianças.
Secreção conjuntival:
Comparecer ao laboratório preferencialmente pela manhã, sem lavar os olhos e sem utilizar medicação tópica.
Região perianal:
Comparecer ao laboratório preferencialmente pela manhã sem defecar.
Jejum
Não é necessário.
Outros Laboratórios
Condições
Secreção uretral.
Secreção endocervical.
Secreção conjuntival.
Raspado de região perianal.
Raspado de região anal.
Secreção vaginal.
Raspado colo uterino.
Coleta
Para secreções ou raspados solicitar kit SurePath, ThinPrep, CellPreserv ou GynoPrep.
A utilização de outras escovas, que não seja a fornecida nos kits comprometem a qualidade do exame.
Para coleta conjuntival pode utilizar swab de algodão.
Descarregar o material coletado no líquido conservante dentro do kit.
Secreção uretral:
Se houver secreção abundante, usar swabs para retirar toda a secreção;
No caso de uretra masculina, introduzir o swab de 2 a 3 cm dentro do meato uretral, colhendo células epiteliais da uretra mediana, após fazer movimentos circulares.
Nos casos femininos, introduzir o swab de 1 a 2 cm.
Secreção endocervical:
Certificar-se de que a paciente não é virgem;
Com a espátula plástica, obter a amostra da ectocervice e do fundo saco vaginal;
Inserir imediatamente a espátula no frasco contendo a solução e agitar vigorosamente para liberar as células coletadas;
Descartar a espátula;
Com a escova cervical, obter amostra da endocervice;
Inserir a escova no canal endocervical até que as últimas cerdas estejam visíveis, girar lentamente 1⁄2 volta, em apenas uma direção.
Não gire a escova mais de uma volta completa, pois pode causar sangramento.
Não utilize em pacientes grávidas.
Retire o swab cuidadosamente, evitando qualquer contato com as paredes vaginais.
Secreção conjuntival:
Usar o swab de algodão, descarregar o material no líquido conservante no kit padronizado
Raspado de região anal:
Introduzir o swab na região anal por 2 a 3 cm, girar a haste várias vezes para retirar as células da parede anal;
Para coletas realizadas em meio CellPreserv e ThinPrep:
Agitar vigorosamente a escova dentro da solução e esfregar as cerdas na parede do frasco para ajudar na liberação das células coletadas.
Descartar a escova (CellPreserv e ThinPrep)
Fechar o frasco com firmeza para evitar vazamento.
Identificar a amostra.
Para coletas realizadas no meio Surepath e GynoPrep:
Agitar vigorosamente a escova dentro da solução e esfregar as cerdas na parede do frasco para ajudar na liberação das células coletadas.
Ainda dentro do frasco, quebrar a cabeça da escova e dispensá-la dentro do frasco.
Fechar o frasco com firmeza para evitar vazamento.
Identificar a amostra.
Volume Mínimo
5,0 mL Cell preserv⁄Thinprep⁄Surepath⁄GynoPrep.
Volume Recomendável
5,0 mL Cell preserv⁄Thinprep⁄Surepath⁄GynoPrep.
Critérios de Rejeição
Amostras de esperma.
Meios de transportes que não foram padronizados.
Volumes abaixo do recomendável.
Comentários
A PCR Multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das bactérias associadas às infecções do trato genital: C. trachomatis, M.genitalium, N.gonorrhoea e U.urealyticum. É de grande valia no diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não tratadas podem levar à doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectópica. É um método não invasivo por permitir utilizar-se amostras de urina de 1o jato, não sendo necessários a dolorosa coleta intra-uretral. É uma técnica mais simples, rápida e sensível que os métodos convencionais. Quando positivo, é liberado o resultado com o nome do agente específico isolado.