SINÔNIMO
Detecção viral
TIPOS DE AMOSTRA
PLASMA
TUBO(S) DE COLETA
Plasma: Tubo PPT ou Vacuette K2 (ambos em EDTA com gel separador) – 2 mL
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
4,0 mL.
MÉTODO
PCR EM TEMPO REAL
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Não é necessário jejum ou preparos especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar coleta utilizando material e tubos de coleta adequados. Imediatamente após a coleta, homogeneizar por inversão (10x), centrifugar os tubos a 2.200g (esta designação se aplica para centrífugas com força G, para outros tipos de rotação realizar a conversão para correta centrifugação) por 15min; mantendo a temperatura de 18°C a 25°C, pois altas temperaturas podem ter efeitos negativos nas propriedades físicas do gel.
Verificar se o gel separador está sedimentado, sem coágulos dispersos no plasma. Se houver necessidade de congelamento, realizá-lo somente após a centrifugação.
Não aliquotar o plasma após a centrifugação.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
Transportar congelado (-20°C)
ESTABILIDADE
A amostra é estável por até 3 dias congelada a -20°C.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas .
INTERPRETAÇÃO
Este teste detecta os seguintes patógenos: adenovírus humano, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, herpes simplex tipos 1 e 2, varicela-zoster, eritróvirus B19, herpes humano tipos 6 e 7, parechovírus (HPeV), vírus da parotidite infecciosa ou Mumps vírus(caxumba) e enterovírus.
As infecções virais podem levar a complicações graves resultando em alta morbidade e mortalidade. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento rapidamente, especialmente em pacientes pós transplantes, com HIV, gestantes, idosos e aqueles submetidos à imunoterapia para doenças malignas.
Os herpesvírus são capazes de permanecer em estado latente no organismo após a infecção inicial e podem ser reativados em situações de imunossupressão. A alta taxa de reativação, reinfecção ou até infecção primária em pacientes imunocomprometidos pode resultar em consequências sérias.
As infecções por enterovírus são comuns, especialmente em crianças, podendo causar desde febres até meningites, miocardites e sepse neonatal. A infecção pelo eritróvirus B19 está associada a eritema infeccioso e artropatia, além de infecções persistentes que podem causar anemias graves. Em gestantes, pode estar relacionada a hidropsia fetal e aborto espontâneo.