SINÔNIMO:
OSTEOCALCINA
PROTEINA GLA OSSEA
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA:
Tubo com gel separador:
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO:
1,0 mL.
MÉTODO
ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Medicação: Pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (superior a 5 mg⁄dL), a coleta deve ser realizada até no mínimo 8 horas após a última administração.
Jejum: Aconselhável de 4 horas.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame
TRANSPORTE:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE:
A amostra é estável por até 3 dias refrigerada entre 2°C e 8°C ou por 3 meses congelada
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
INTERPRETAÇÃO:
A osteocalcina é uma proteína dependente da Vitamina K. Constitui até 3% da proteína total do osso, sendo a proteína não colagênica mais abundante. Pensa-se que a osteocalcina atua na formação do tecido ósseo porque é produzida por osteoblastos, células necessárias neste processo. A osteocalcina também é diretamente influenciada pelos hormônios reguladores do cálcio (calcitonina, paratormônio, vitamina D) necessários na mineralização óssea normal. A osteocalcina tem sido extensivamente discutida como indicador prognóstico da progressão da doença óssea. Níveis elevados de osteocalcina podem ocorrer em diferentes doenças incluindo osteomalácia, doença de Paget, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo primário e osteodistrofia renal. Além disso, níveis elevados de osteocalcina podem ocorrer na osteoporose pós menopausa devido ao aumento ou diminuição da formação óssea. Decréscimo nos níveis de osteocalcina tem sido referido no hiperparatireoidismo e durante a terapia de longa duração com corticosteróides.