I4 – IGE ESP (I4) – INSETOS – MARIMBONDO
SINÔNIMOS: VESPULA SPP
MATERIAL
SORO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo Gel separador
VOLUME MÍNIMO
1,0 ml
MÉTODO
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Não é necessário jejum ou preparo especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas .
INTERPRETAÇÃO
Há pessoas que são muito sensíveis à picada de insetos. Existem vários tipos de reações de hipersensibilidade possíveis após a picada de insetos, que se dividem em dois grandes grupos: as de causa imunológica (que são realmente as reações alérgicas), e reações não imunológicas. Uma reação imunológica é uma reação ‘exagerada’ do nosso sistema imunitário (sistema de defesa do nosso organismo).
A alergia a insetos é, portanto, uma reação imunológica à picada. As reações não-imunológicas são respostas dos tecidos aos componentes farmacológicos e enzimáticos do veneno do inseto.
Diversos insetos podem provocar reações alérgicas. Os principais insetos que causam alergia são os himenópteros: abelha, vespa e formiga. O veneno de himenópteros pode causar reações muito graves, mesmo fatais.
Outros insetos frequentes, como os mosquitos, melgas, moscas, pulgas, percevejos, etc., provocam reações alérgicas à própria picada, em pessoas sensíveis. Algumas destas reações de hipersensibilidade não são imunológicas, e por isso são mais ligeiras.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.