APK82 – IGE ESP (K82) – OCUPACIONAIS – LÁTEX
SINÔNIMOS: HEVEA BRAZILIENSIS
MATERIAL
SORO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo Gel separador
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL
MÉTODO
IMMUNOCAP – (FEIA – FLUOROENZIMAIMUNOENSAIO)
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Não é necessário jejum ou preparo especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas .
NTERPRETAÇÃO
Alérgenos são substâncias geralmente de natureza proteica, que causam doenças alérgicas através de mecanismo mediado pela Imunoglobulina E (IgE). Quando estes alérgenos encontram-se, no local de trabalho, dizemos que se trata de um alérgeno ocupacional.
Clinicamente, os trabalhadores expostos podem desenvolver alergias ocupacionais respiratórias ou cutâneas, destacam-se a asma, rinite, conjuntivite alérgicas, dermatite de contato, pneumoconioses (antracose, silicose, asbestose) e em alguns casos extremos, anafilaxia. Os agentes causadores podem diferir na apresentação clínica, no tipo de reação produzida, além das características das pessoas envolvidas, e o tipo de ocupação.
A alergia ao látex tornou-se um risco crescente aos indivíduos que estão frequentemente expostos, principalmente os profissionais da área de saúde e pacientes submetidos a várias intervenções diagnósticas e terapêuticas. O principal alérgeno do látex é a heveína (Hev b 1), a qual constitui fator de alongamento da borracha. As manifestações clínicas consequentes às reações alérgicas de hipersensibilidade imediata vão desde rinite, urticária, conjuntivite, angioedema, asma, até anafilaxia. Estudos recentes estão demonstrando que pacientes alérgicos ao látex desenvolvem concomitantemente sensibilização a certos alimentos de origem vegetal, especialmente frutas como papaia, figo, banana, abacate, kiwi, pêssego, abacaxi, melão e castanha, acreditando-se numa provável ocorrência de reações cruzadas entre os alérgenos do látex e destas frutas.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.