APF80 – IGE ESP (F80) – ALIMENTOS – LAGOSTA
SINÔNIMOS: HOMARUS GAMMARU
MATERIAL
SORO
MEIO(S) DE COLETA
Tubo Gel separador
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL
MÉTODO
IMMUNOCAP – (FEIA – FLUOROENZIMAIMUNOENSAIO)
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Não é necessário jejum ou preparo especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas
INTERPRETAÇÃO
A alergia aos mariscos e peixes é uma reação adversa imunológica (do sistema imunológico), sendo a alergia alimentar mais frequente nos adultos. O camarão é o tipo de marisco que mais frequentemente é associado às alergias, uma vez que é o mais consumido entre a população.
Marisco é uma designação culinária que engloba diferentes animais invertebrados aquáticos comestíveis, geralmente de água salgada. A maioria dos mariscos pertencem ao grupo dos crustáceos ou ao grupo dos moluscos.
A alergia ao camarão e outros crustáceos é mais frequente do que a alergia a moluscos, mas ambas podem ser muito graves. No entanto, os mariscos podem provocar outro tipo de reações adversas, tóxicas, por estarem contaminados com microrganismos ou toxinas. Os microrganismos responsáveis podem ser bactérias ou vírus (Staphylococcus aureus, vírus da hepatite A, etc.). Em geral, nestas situações de reação tóxica, os sintomas predominantes são gastrointestinais e surgem algumas horas após ingerir o marisco.
A alergia por mariscos deve-se na maioria das vezes a um tipo de proteína designadas tropomiosina, que se encontram no corpo destes animais. São proteínas resistentes ao calor. Isto quer dizer que ingerir marisco cozido não é mais seguro do que o marisco cru, porque as proteínas mantêm a sua capacidade alergênica mesmo quando cozido. Estas proteínas podem ser transportadas pelo vapor do cozimento.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
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