SINÔNIMO
HEVEA BRASILIENSIS
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL.
MÉTODO
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 7 dias.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
Alérgenos são substâncias geralmente de natureza proteica, que causam doenças alérgicas através de mecanismo mediado pela Imunoglobulina E (IgE). Quando estes alérgenos encontram-se, no local de trabalho, dizemos que se trata de um alérgeno ocupacional.
Clinicamente, os trabalhadores expostos podem desenvolver alergias ocupacionais respiratórias ou cutâneas, destacam-se a asma, rinite, conjuntivite alérgicas, dermatite de contato, pneumoconioses (antracose, silicose, asbestose) e em alguns casos extremos, anafilaxia. Os agentes causadores podem diferir na apresentação clínica, no tipo de reação produzida, além das características das pessoas envolvidas, e o tipo de ocupação.
A alergia ao látex tornou-se um risco crescente aos indivíduos que estão frequentemente expostos, principalmente os profissionais da área de saúde e pacientes submetidos a várias intervenções diagnósticas e terapêuticas. O principal alérgeno do látex é a heveína (Hev b 1), a qual constitui fator de alongamento da borracha. As manifestações clínicas consequentes às reações alérgicas de hipersensibilidade imediata vão desde rinite, urticária, conjuntivite, angioedema, asma, até anafilaxia. Estudos recentes estão demonstrando que pacientes alérgicos ao látex desenvolvem concomitantemente sensibilização a certos alimentos de origem vegetal, especialmente frutas como papaia, figo, banana, abacate, kiwi, pêssego, abacaxi, melão e castanha, acreditando-se numa provável ocorrência de reações cruzadas entre os alérgenos do látex e destas frutas.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.