Laboratório Citocenter

Exames

IGE ESP (F351) – TROPOMIOSINA RECOMBINANTE CAMARÃO

SINÔNIMO
PEN A 1, RPEN A 1
 

TIPOS DE AMOSTRA
Soro
 
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
 
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
 

REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
 
VOLUME MÍNIMO
2,0 mL.
 
MÉTODO
IMMUNOCAP – (FEIA – FLUOROENZIMAIMUNOENSAIO)
 
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
 

INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
 
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
 
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 7 dias.
 
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
 
INTERPRETAÇÃO
A alergia aos mariscos e peixes é uma reação adversa imunológica (do sistema imunológico), sendo a alergia alimentar mais frequente nos adultos. O camarão é o tipo de marisco que mais frequentemente é associado às alergias, uma vez que é o mais consumido entre a população.
Marisco é uma designação culinária que engloba diferentes animais invertebrados aquáticos comestíveis, geralmente de água salgada. A maioria dos mariscos pertencem ao grupo dos crustáceos ou ao grupo dos moluscos.
A alergia ao camarão e outros crustáceos é mais frequente do que a alergia a moluscos, mas ambas podem ser muito graves. No entanto, os mariscos podem provocar outro tipo de reações adversas, tóxicas, por estarem contaminados com microrganismos ou toxinas. Os microrganismos responsáveis podem ser bactérias ou vírus (Staphylococcus aureus, vírus da hepatite A, etc.). Em geral, nestas situações de reação tóxica, os sintomas predominantes são gastrointestinais e surgem algumas horas após ingerir o marisco.
A alergia por mariscos deve-se na maioria das vezes a um tipo de proteína designadas tropomiosina, que se encontram no corpo destes animais. São proteínas resistentes ao calor. Isto quer dizer que ingerir marisco cozido não é mais seguro do que o marisco cru, porque as proteínas mantêm a sua capacidade alergênica mesmo quando cozido. Estas proteínas podem ser transportadas pelo vapor do cozimento.
Crustáceos, incluindo camarão, são frequente causa de alergia alimentar. Pacientes com reações alérgicas a camarão apresentam níveis elevados de anticorpos IgE para tropomiosina, que correspondem a até 80% da IgE contra camarão, entretanto, outras proteínas do camarão também podem ter papel na alergenicidade. Estudos sugerem que a tropomiosina esteja envolvida na reatividade cruzada IgE entre camarão e outros crustáceos, e moluscos, como também em baratas, ácaros e parasitas.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.

Sinonímia

IGE ESP (F351) - TROPOMIOSINA RECOMBINANTE CAMARÃO ; ITRRC

Informações Adicionais

Prazo de Entrega

5 Dias

Matarial

Soro Quantidade: 2 ml