SINÔNIMO:
HTLV 1 E 2, Virus Linfotropico de Celulas T Humanas., HTLV I E II, ANTICORPOS ANTI – PESQUISA – S
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA:
Soro
TUBO(S) DE COLETA:
Tubo com gel separador:
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO:
1,0 mL.
MÉTODO:
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Não é necessário jejum ou cuidados especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
TRANSPORTE:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE
A amostra é estável por até 14 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
INTERPRETAÇÃO
O HLTV (Human T-cell lymphotropic virus) pertence à família Retroviridae, RNA vírus que usam a enzima transcriptase reversa para produzir DNA a partir de RNA. As principais vias de transmissão são transfusão de sangue e hemocomponentes celulares, transplante de órgãos, uso de drogas injetáveis com compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, relações sexuais desprotegidas e transmissão vertical (mãe para filho), incluindo amamentação. Existem 4 subtipos, os quais afetam predominantemente os linfócitos T.
O HTLV-1 é o subtipo com a maior relevância clínica e uma prevalência estimada de 10 a 20 milhões de indivíduos infectados na população mundial. As principais patologias associadas à infecção pelo HTLV-1 são a Leucemia-Linfoma de Células T Adultas (ATLL) e a Mielopatia Associada ao HTLV-1 (HAM), podendo ocasionar também uveíte, dermatite infecciosa além de outras doenças inflamatórias. O HTLV-2 tem prevalência estimada de 50.000 pessoas infectadas no mundo e, embora tenha sido associado esporadicamente a algumas manifestações neurológicas, tem o seu papel etiológico menos definido.
O diagnóstico laboratorial baseia-se principalmente na utilização de métodos de triagem para detecção de anticorpos anti-HTLV-1⁄2 no soro ou plasma, podendo ser realizado através de técnicas de ELISA, quimioluminescência (CLIA) ou eletroquimioluminescência (ECLIA). Casos reagentes nos métodos de triagem devem ser avaliados por métodos confirmatórios como Western Blot, Imunoblot ou por técnicas de biologia molecular como PCR.
Os métodos de triagem por CLIA e ECLIA não diferenciam entre a presença de anticorpos anti-HTLV-1 ou anti-HTLV-2.
Indicação:
Teste de triagem para pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1⁄2 em amostra de soro de indivíduos com idade superior a 18 meses de vida. Como alternativa pode ser utilizado o código HTLVE, por método de ECLIA.
Referência: Guia de Manejo Clínico da Infecção pelo HTLV – Ministério da Saúde.