Exames

DETECÇÃO MOLECULAR DE HPV E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

 

É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.

A detecção dos 14 genótipos de HPV de alto risco e genotipagem do HPV 16 e HPV 18 permite a avaliação de risco e a gestão do paciente.

 

DIVERSOS:Região anal, Regial Vaginal, Região endocervical,Região uretral

,Região vulvar

 

Cell Preserv (mínimo 2 mL)

Digene (mínimo 1 mL)

ThinPrep (mínimo 2 mL)

SurePath (2 mL)

Gynoprep (2mL)

 

 

Diariamente – Segunda a Sábado

 

Ver Tubo de coleta

 

PCR EM TEMPO REAL

 

 

Para a coleta uretral com escova, indica-se a utilização prévia, por 5 minutos, de solução líquida de lidocaína a 2% sem vasoconstritor;

Coletar após três horas da última micção;

É necessário abstinência sexual por 72 horas antes da coleta.

Raspado uretral, canal uretral, secreção uretral, escovado uretral, swab uretral, exsudato prepucial e glandar, secreção prepucial e glandar, secreção de pênis, secreção peniana, swab de glande, secreção glandar e glande.

Coleta em Tubo DIGENE: Meio STM*

– Para a coleta uretral com escova, indica-se a utilização prévia, por 5 minutos, de solução líquida de lidocaína a 2% sem vasoconstritor;

– O material da glande, sulco bálano-prepucial e uretra pode ser coletado com a escova;

– Solicite ao paciente para retrair o prepúcio;

– Se houver secreção emergente limpe o excesso com gaze estéril;

– Certifique-se de que a uretra esteja reta;

– Introduza a escova cerca de 4 centímetros no canal uretral atravessando a fossa navicular;

– Gire a escova delicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a secreção;

– Imediatamente após a coleta inserir a escova no tubo com meio STM;

– Quebrar a haste da escova, mantendo-a no tubo. Existe uma pré-marcação para este fim;

– Fechar o tubo e agitar o coletor durante aproximadamente 30 segundos para homogeneizar a amostra;

– Fechar o frasco com firmeza para evitar vazamento;

– Colar etiqueta DB.

Coleta em Tubo DIGENE: Meio STM*

– Faça a expressão da secreção das glândulas parauretrais pressionando a parede vaginal com o dedo médio;

– Introduza a escova cerca de 2 centímetros na uretra;

– Colete a secreção girando delicadamente o swab de 8 a 10 vezes;

– Imediatamente após a coleta inserir a escova no tubo com meio STM;

– Quebrar a haste da escova, mantendo-a no tubo. Existe uma pré-marcação para este fim;

– Fechar o frasco com firmeza, para evitar vazamento, e agitar o coletor durante aproximadamente 30 segundos para homogeneizar a amostra;

– Colar etiqueta DB.

 

Instruções de preparo

Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta.

Secreção anal, Swab anal, escovado anal, Swab retal, Reto Perianal, Raspado anal.

Coleta em Tubo DIGENE: Meio STM*

– Introduza a escova no reto, cerca de 2 centímetros;

– Faça movimentos circulares junto à parede retal raspando o material das criptas por 30 segundos, para absorver a secreção. Caso haja presença de mateial fecal em excesso, descarte o swab e faça uma nova coleta.

– Fechar o frasco com firmeza para evitar vazamento;

– Colar etiqueta DB.

 

Coleta em Citologia Líquida (Cellpreserv, Thinprep, Gynoprep** e Surepath***):

– Introdução da escova de coleta ou swab, 3 centímetros para o interior do orifício anal. Uma vez nesta posição, deverá ser rodado 360° circunferencialmente em torno de seu eixo, sendo a seguir retirado do canal em um movimento em espiral. Caso haja presença de mateial fecal em excesso, descarte o swab e faça uma nova coleta.

– Fechar o frasco com firmeza para evitar vazamento;

– Colar etiqueta DB.

 

*Devido ao baixo volume do meio STM, coletas realizadas neste tubo não devem ser compartilhadas.

** No caso da coleta em Citologia Líquida Gynoprep, ao inserir a espátula no frasco, destacar e NÃO descartar, manter a espátula dentro do frasco.

***No caso da coleta em Citologia Líquida Surepath, inserir imediatamente a escova no frasco, agitando vigorosamente para liberar as células coletadas. Quebrar a haste da escova, mantendo-a escova dentro do tubo.

 

 

*Devido ao baixo volume do meio STM, coletas realizadas neste tubo não devem ser compartilhadas.

 

 

Transportar refrigerado (2°C a 8°C)

 

A amostra é estável por até 30 dias refrigerada de 2°C a 8°C.

 

Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.

 

 

O Papilomavírus Humano (HPV) constitui um grupo heterogêneo de vírus com DNA de cadeia dupla que inclui mais de 100 genótipos diferentes. O HPV é um vírus que infecta mucosas, embora seja específico do tipo de mucosas que infecta: alguns genótipos atingem a pele (causando verrugas), outros a laringe, outros ainda as mucosas anal e genital. A infecção por HPV é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) mais frequentes nos países desenvolvidos. A maioria dos casos é autolimitado, com eliminação do vírus pelo sistema imunitário sem quaisquer manifestações sintomáticas. No entanto, em algumas mulheres, o vírus persiste no tecido epitelial do colo do útero, e é capaz de induzir a desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (CINs). A infecção persistente pelo HPV é a principal causa do câncer do colo do útero. HPV tipo 16 e HPV tipo 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer cervical e estão, significativamente, associados a um maior risco progressão da doença, em comparação com outros genótipos de HPV de alto risco. O ensaio de HPV de alto risco é um ensaio qualitativo de reação em cadeia da polimerase (PCR) in vitro que detecta o DNA de papilomavírus humano (HPV) de alto risco em células presentes na amostra. O ensaio destina-se a detecta 14 genótipos de HPV de alto risco: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, sem, contudo, diferenciá-los e detecta e identifica por meio de genotipagem os HPV´s 16 e 18. A distinção dos HPV´s 16 e HPV 18 de outros tipos oncogênicos de HPV é importante para identificar as mulheres com maior risco de neoplasia intraepitelial cervical nível (NIC) 3 permitindo uma abordagem menos agressiva de mulheres com infecções por outros HPV oncogênicos. Esses testes têm importância para o rastreio de câncer genital, como câncer de colo uterino e de pênis.