Laboratório Citocenter

Exames

HIV GENOTIPAGEM ( SUBTIPO DO HIV 1 )

Material
Sangue.
 
Palavras Chave
HIV Genotipagem ( Subtipo do HIV 1)
Resistência aos Anti-retrovirais
Mutações no gene do HIV-I
 
Instruções
É necessário o envio de carga viral para a realização do exame. Levando em conta limitações do ensaio, o exame só será realizado mediante a informação da carga viral, sendo executado somente em amostras que apresentarem carga viral igual ou superior a 1000 cópias de RNA viral⁄mL. Deverá ser considerada a carga viral realizada nos últimos 30 dias – após 30 dias recomenda-se a avaliação da carga viral na amostra antes que seja submetida à genotipagem de resistência aos retrovirais.
Amostras que apresentarem valor de carga viral inferior a 1000 cópias de RNA viral⁄mL só serão realizadas mediante apresentação do termo de anuência.
Amostras com quantidades inferiores à sensibilidade mínima do teste (1000 cópias de RNA viral⁄mL), podem não apresentar partículas virais suficientes para a amplificação e análise do gene do HIV. Nestes casos, o resultado será liberado como indeterminado devido à baixa carga viral e o exame será cobrado normalmente.
 
Jejum
Não é necessário.
 

Condições
Plasma (EDTA ou ACD).
Coleta Apoio
Plasma EDTA (refrigerado):
O sangue deve ser colhido em tubo a vácuo EDTA e após centrifugação transferir o plasma assepticamente (com pipeta estéril ou virgem) para o tubo de transporte.
O sangue também pode ser colhido em tubo PPT. Quando colhido em tubo PPT, não abrir o tubo. O gel já fará a separação do material.
 

Volume Mínimo
3,0 ml.
 
Volume Recomendável
3,0 ml.
 
Anexos
Informativo Apoio – HIV.pdf Visualizar
Critérios de Rejeição
Amostra colhida em heparina.
Amostra enviada em tubo tipo eppendorf.
Amostras que apresentarem quantidades inferiores à sensibilidade mínima do teste – 1000 cópias de RNA viral⁄mL
Amostras com valor de carga viral acima do tempo recomendado de 30 dias.
Amostras sem informação do valor da carga viral.
 
Comentários
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) é causada por dois tipos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o HIV-1 e o HIV-2. O HIV-1 é mais prevalente no ocidente, sendo a principal causa de infecção por HIV no Brasil.
O HIV-2 tem alta incidência em algumas regiões da África, o vínculo epidemiológico com o continente africano e⁄ou parceiros sexuais provenientes daquela região é mandatório para que tenhamos a suspeita da infecção por esse tipo de HIV.
O diagnóstico da infecção por HIV é normatizado pelo Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV do Ministério da Saúde (4ª edição -2018), de acordo com a Portaria n° 29, de 17 de dezembro de 2013. Detecta a presença de mutações no gene pol. do HIV-1, associadas à resistência aos inibidores da transcriptase reversa análogos e não análogos dos nucleosídeos e aos inibidores de protease. Utiliza-se o sistema de pontuação das mutações (mutation score) do banco de dados de resistência as drogas anti-HIV da Universidade de Stanford.
O peso de cada mutação foi determinado através de estudos publicados que correlacionavam tratamento e genótipo, genótipo e fenótipo e finalmente, genótipo e evolução clínica.
O laudo de interpretação do resultado apresentara 3 níveis de resistência às drogas:
Sensível (0 a 14): o vírus sequenciado não apresenta redução de susceptibilidade às drogas.
Resistência parcial (15 a 59): a inibição do crescimento "in vitro" não é total. Valores entre 15 a 29 indicam um baixo grau de resistência e, apesar, destes virus apresentarem redução da sensibilidade às drogas "in vitro", alguns pacientes apresentando estas cepas apresentaram resposta virológica subotima ao tratamento.
Resistente (60): estes vírus apresentam alto grau de resistência "in vitro" ou não apresentaram resposta virológica durante tratamento com os anti-retrovirais. Tanto os testes genotípicos quanto ao fenotípicos são pouco sensíveis a variantes minoritárias, presentes em um percentual abaixo de 20% do total da população viral.
Como os métodos analisam os vírus que estão se replicando ativamente no momento da amostragem, não são detectados vírus resistentes às drogas às quais o paciente foi exposto no passado.
Dessa forma, o teste deve ser interpretado por médico com experiência no tratamento de HIV e correlacionado com exames de genotipagem anteriores e histórico de medicações utilizadas previamente. No caso de suspeita de resistência viral, o teste deve ser coletado com o paciente em uso de medicação visto que a interrupção da terapia antirretroviral reduz a pressão seletiva contra o vírus induzindo a proliferação do vírus selvagem que pode não demonstrar as mutações adquiridas.
O teste também está indicado para pacientes virgens de tratamento para adequação da terapia antirretroviral inicial. Devido a sensibilidade do teste, é necessário que a carga viral seja 1000 cópias⁄ml.
Este teste não analisa a resistência aos inibidores da integrase, havendo necessidade dessa análise, o exame a ser cadastrado deverá ser: RESISTÊNCIA DA INTEGRASE DO HIV-1, GENOTIPAGEM [T-HIV1]. REFERÊNCIAS: – Stanford University. HIV Drug Resistance Database. Disponível em: https:⁄⁄hivdb.stanford.edu⁄. Acesso em 2 de junho de 2022.
 

Sinonímia

HIVGEN ; HIV GENOTIPAGEM ( SUBTIPO DO HIV 1 )

Informações Adicionais

Prazo de Entrega

19 Dias

Matarial

Plasma EDTA Quantidade: 3 ml