Material
Sangue
Palavras Chave
HCV PCR
VHC PCR
Detecção do RNA HCV
Pesquisa por PCR em Tempo Real RNA do Vírus da Hepatite C
Jejum
Não é necessário.
Outros Laboratórios
Laboratórios Apoio Total⁄SP:
Colher a amostra em tubo PPT (EDTA com Gel Separador), centrifugar a amostra e enviar no próprio tubo.
Demais Laboratórios:
Seguir os procedimentos descritos no campo coleta.
Condições
Soro ou plasma (EDTA, ACD).
Coleta Apoio
Plasma EDTA (congelado):
O sangue deve ser colhido em tubo a vácuo EDTA e após centrifugação transferir o plasma assepticamente (com pipeta estéril ou virgem) para o tubo de transporte.
O sangue também pode ser colhido em tubo PPT.
Quando colhido em tubo PPT, não abrir o tubo.
O gel já fará a separação do material.
Congelar imediatamente após fracionamento.
Soro (congelado):
O sangue deve ser colhido em tubo a vácuo (com ou sem gel separador) e após centrifugação transferir o soro assepticamente (com pipeta estéril ou virgem) para o tubo de transporte.
Congelar imediatamente após fracionamento.
Não enviar em tubo tipo Eppendorf.
Volume Recomendável
2,0 mL.
Critérios de Rejeição
Amostra colhida em heparina.
Amostra descongelada.
Amostra enviada em tubo tipo eppendorf.
Comentários
O vírus da Hepatite C (HCV) é o principal agente etiológico das hepatites crônicas.
Sua transmissão ocorre, preferencialmente, por via parenteral, entretanto, em um percentual significativo de casos não é possível fazer a identificação da via de infecção.
A hepatite C aguda apresenta evolução subclínica, com cerca de 80% de casos assintomáticos e anictéricos, dificultando o diagnóstico.
A cronificação da doença ocorre em cerca de 70 – 85% dos casos, sendo que cerca de um terço a um quarto dos casos crônicos evoluem para cirrose em 20 anos.
Grande parte dos pacientes infectados apresentam-se assintomáticos até a manifestação dos sintomas e sinais de cirrose.
O RNA do HCV pode ser identificado no soro ou plasma antes da presença do anti-HCV. A presença do HCV-RNA pode ocorrer cerca de duas semanas após a exposição ao agente infeccioso.
A realização do PCR qualitativo é indicada para: confirmar a presença da infecção ativa (com replicação viral) pelo HCV, após um resultado sorológico indeterminado ou positivo; fazer o diagnóstico da infecção pelo HCV em pacientes imunodeprimidos (HIV positivo, transplantados) que podem permanecer soronegativos; detectar a presença do vírus precocemente, a partir da primeira e segunda semana após a exposição.
Este exame detecta o RNA do HCV, sem quantifica-los e não descrimina os genótipos 1 a 6. Para diagnóstico e avaliação de resposta ao tratamento, sugere-se a realização do teste HCV PCR quantitativo em tempo real. referências
Ministério da saúde. Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais, 2ª edição, 2018.
Disponível em: http:⁄⁄www.aids.gov.br⁄pt-br⁄pub⁄2015⁄manual-tecnico-para-o-diagnostico-das-hepatites-virais. Acesso em 2 de maio de 2022.
Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções, 2019.
Disponível em: http:⁄⁄www.aids.gov.br⁄pt-br⁄pub⁄2017⁄protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-hepatite-c-e-coinfeccoes.