SINÔNIMO:
Glicose em jejum, Glicose, Glicemia, Glicemia jejum, glicose em jejum, glicose, GLICEMIA – JEJUM – S
ATENDIMENTO:
A coleta deve ser realizada preferencialmente no período da manhã.
Se jejum superior a 14 horas, não realizar a coleta e orientar cliente a retornar em um outro dia com jejum adequado. Caso cliente insista na coleta, fornecer termo de anuência.
Para as unidades que não têm centrifuga e para a coleta externa deve ser cadastrado a Glicemia de jejum plasma fluoretado
TIPOS DE AMOSTRA:
SORO ⁄ PLASMA
TUBO(S) DE COLETA:
Tubo gel separador
Fluoreto de sódio⁄oxalatode potassio
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: SIM
Material colhido até a primeira rota, pode ser marcado urgência para o mesmo dia às 19h.
Se o material for colhido após a segunda rota, pode ser marcado urgência para o dia seguinte às 11h
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO:
0,55 mL
MÉTODO:
Enzimática (Hexoquinase⁄G-6-PDH)
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica
Para crianças que mamam,orienta-se colher no intervalo entre as mamadas.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
Realizar a coleta utilizando tubo soro gel separador ou plasma fluoreto de acordo com a etiqueta .
Imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no maximo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE:
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE:
Soro⁄Plasma: 2 a 8º C por 7 dias.
20 a 25 C por 2 dias
-20º C por 3 meses
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO:
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glucose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glicose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glicose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasias não pancreáticas, septicemia e insuficiência renal crônica.