PALAVRAS CHAVE
-FATOR II
ATENDIMENTO
-Em todas as unidades. Sem restrições.
CONDIÇÃO
-Plasma citrato
VOLUME RECOMENDÁVEL
-Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante citrato rolha (azul). Homogeinizar por inversão suave durante 30 segundos.
TEMPO DE JEJUM
-Jejum não obrigatório.
COLETA
-A coleta deverá ser realizada com o mínimo de trauma possível, preferencialmente, não utilizar garrote. A amostra deverá ser imediatamente transferida para o tubo de citrato, respeitando a marcação do mesmo, para que a quantidade de sangue e anticoagulante sejam proporcionais ao volume coletado. Inverter os tubos de 8 a 10 vezes, para homogeneização da amostra. Centrifugar imediatamente o tubo após homogeneização, por 15 minutos a 3000 RPM. -Em seguida separar o plasma cuidadosamente em tubo de transporte. Repetir o processo de centrifugação e transferir novamente o sobrenadante para um tubo de transporte. Esse procedimento deve ser realizado para a obtenção de um plasma pobre em plaquetas. As plaquetas interferem no resultado do exame, pois podem aumentar o tempo de coagulação. Após esse procedimento, congelar imediatamente o plasma, e enviar dessa forma para o DB. É muito importante que o material chegue congelado ao DB e não sofra descongelamentos, pois dessa forma, ocorrerá interferência nos fatores e proteínas do processo de coagulação.
COMENTÁRIOS PRODUÇÃO
-Exame utilizado na diagnóstico de deficiências congênita e adquirida de fator II da coagulação (Protrombina) e na investigação de pacientes com Tempo de Protrombina e⁄ou TTPA prolongados. A deficiência congênita de protrombina é rara e apresenta herança autossômica recessiva. As principais causas de deficiência adquirida são: insuficiência hepática, anticorpos contra o fator II, deficiência de vitamina K e anticoagulação oral. O aumento da atividade funcional do fator II é encontrado nos estados de hipercoagulabilidade.