MATERIAL
FEZES
MEIO(S) DE COLETA
Frasco coletor de fezes sem aditivos
VOLUME MÍNIMO
5 gramas
MÉTODO
MICROSCOPIA – COLORAÇÃO DE MAY-GRUNWALD E GIEMSA
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Medicação: Usar laxativos somente quando houver orientação médica. Evitar o uso de antiácidos e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Necessário envio de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo, seco e sem aditivos. Coletar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal.
INSTRUÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
INSTRUÇÕES DE ESTABILIDADE
A amostra é estável por até 24 horas refrigerada entre 2°C e 8°C.
INTERPRETAÇÃO
A contagem de eosinófilos em esfregaços fecais indica uma resposta imune do hospedeiro. A causa pode ser infecção parasitária ou por outros antígenos, tais como pólen ou alimentos. Eventualmente, os eosinófilos se associam ao achado de cristais de Charcot-Leyden nas fezes, que são formados pela desintegração dos produtos dos eosinófilos e basófilos. A presença de eosinófilos no material fecal também é abundante na disenteria amebiana. A presença de eosinófilos também pode ser sugestiva de colite eosinofílica alérgica. A causa mais importante da colite, no primeiro ano de vida, é alergia alimentar, sendo as proteínas do leite de vaca e da soja os alérgenos principalmente implicados, podendo inclusive ser veiculados pelo leite materno. Assim sendo, além de outras possíveis anormalidades morfológicas, a presença de um infiltrado eosinofílico na mucosa retal, associado a manifestações clínicas pertinentes, sugere fortemente a suspeita diagnóstica de colite alérgica. O desaparecimento dos sinais em concomitância com a retirada da suposta proteína agressora da dieta e a restituição integral da morfologia da mucosa retal preenchem os critérios de forma suficiente para a confirmação diagnóstica de colite alérgica.