SINÔNIMO
Epstein baar iga
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
1,5 mL.
MÉTODO
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 14 dias.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
O virus Epstein Barr é o principal agente da Mononucleose Infecciosa. Transmitido principalmente por via oral, replica-se no epitélio orofaríngeo e é liberado na saliva pelos linfócitos B infectados. Durante a infância, a infecção primária em geral é assintomática, já na adolescência e na idade adulta, contrai-se, em geral, uma mononucleose infecciosa sintomática. As diferentes fases de uma infecção por EBV (aguda, reactivada, passada) caracterizam-se pelo aparecimento de diferentes anticorpos (IgA, IgG, IgM) contra os diferentes antígenos do vírus (antígeno do capsídeo do vírus = VCA, antígeno precoce = EA e antígeno nuclear do vírus Epstein-Barr = EBNA).
O Epstein Barr está associado a várias desordens proliferativas de origem linfóide, tais como mononucleose infecciosa, linfoma de Burkitt, doença de Hodgkin e doença linfoproliferativa pós-transplante, nas quais o seu papel oncogênico tem sido estudado.