SINÔNIMO:
Bordetella pertussis e parapertussis, Detecção do DNA por PCR , PCR para Coqueluche, BORDETELLA PERTUSSIS E PARAPERTUSSIS, PCR
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio
TIPOS DE AMOSTRA:
DIVERSOS:Aspirado Nasofaringeo, lavado Nasofaringeo, Swab nasofaringeo.
TUBO(S) DE COLETA:
Frasco estéril, Solução salina
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO:
1,0 mL.
MÉTODO
PCR EM TEMPO REAL
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
SWAB NASOFARÍNGEO
O paciente deve informar ao coletador se houve alimentação em um período inferior a 2 horas devido à possibilidade de regurgitar, porém o jejum não é obrigatório. Evitar o uso de sprays nasais, ou outros medicamentos de uso local no dia da coleta.
A coleta do material deve ser feita por profissional devidamente treinado. Coletar 1 swab para a nasofaringe direita e para a nasofaringe esquerda e colocar os 2 swabs no mesmo tubo estéril* contendo 2 mL de salina ou solução fisiológica.
1) Introduzir delicadamente o swab em uma das narinas até encontrar resistência na parede posterior da nasofaringe realizando movimentos rotatórios;
2) Com outro swab repetir o procedimento de coleta na outra narina;
3) Introduzir os swabs no tubo estéril e identificá-lo com a etiqueta DB.
Atenção as instruções abaixo:
Aceita-se APENAS swab do tipo RAYON (ou em sua ausência, utilizar o swab presente no kit STUART). Não recomenda-se o swab de algodão ou de outro tipo, pois estes interferem nas metodologias moleculares utilizadas.
*Tubo estéril: falcon 15mL ou tubo trace sem aditivo.
LAVADO NASOFARÍNGEO
Amostra coletada através de procedimento médico. Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados, homogeneizar e acondicionar corretamente. Recomenda-se coletar em frasco apropriado para amostra biológica (frasco coletor de polipropileno com tampa de rosca). Caso coletado em "bronquinhos", recomenda-se transferir para o frasco estéril adequado (coletor de polipropileno com tampa de rosca).
ASPIRADO NASOFARÍNGEO
A coleta do material deve ser feita por profissional devidamente treinado. Procedimento hospitalar, seguir orientações da equipe médica especializada. Devem ser recebidas em frasco estéril com no mínimo 2ml da amostra coletada, sem ultrapassar 4ml.
TRANSPORTE:
SWAB NASOFARÍNGEO:Transportar refrigerado (2°C a 8°C) em até 72 horas
LAVADO NASOFARÍNGEO:Transportar refrigerado (2°C a 8°C) em até 72 horas após a coleta
ASPIRADO NASOFARÍNGEO:Transportar refrigerado (2°C a 8°C) em até 72 horas após a coleta
ESTABILIDADE:
SWAB NASOFARÍNGEO:A amostra é estável por 3 dias refrigerada de 2°C a 8°C ou por até 7 dias congelada (-20°C).
LAVADO NASOFARÍNGEO:A amostra é estável por 3 dias refrigerada de 2°C a 8°C ou por até 7 dias congelada (-20°C).
ASPIRADO NASOFARÍNGEO:A amostra é estável por 3 dias refrigerada de 2°C a 8°C ou por até 7 dias congelada (-20°C).
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas
INTERPRETAÇÃO:
A incidência de coqueluche tem aumentado nos últimos anos, particularmente nos países que utilizam a vacina acelular, que parece conferir imunidade menos duradoura para esta doença.
Os testes mais utilizados para o diagnóstico da doença são a cultura em meio específico e a PCR, ambas realizadas com amostra coletada da nasofaringe, sítio preferencial de colonização pelo patógeno no trato respiratório superior. A sorologia é útil para diagnosticar surtos e para esclarecer casos de negatividade da PCR e persistência do quadro clínico.
Em caso de negatividade da PCR, e persistência de sintomas por mais de três semanas, a sorologia com antígeno PT100 e a sorologia pareada, com intervalo de 14 dias entre as coletas, pode confirmar o diagnóstico de coqueluche.
