SINÔNIMO
Glicemia apos dextrosol, GTT,
75 gramas de glicose anidra ou 82,5 gramas de dextrosol
TTG, TTGO
Curva Glicêmica
COTG
Provas funcionais
Curva Glicemia
Tempos mais Comuns:
2 horas: 0, 30, 60, 120 minutos (4 dosagens)
3 horas: 0, 30, 60, 120 e 180 minutos (5 dosagens)
4 horas: 0, 30, 60, 120, 180, e 240 minutos (6 dosagens)
5 horas: 0, 30, 60, 120, 180, 240, e 300 minutos (7 dosagens)
**Os tempos poderão ser alterados de acordo com solicitação médica, assim sendo, OBRIGATÓRIO conferir o pedido antes da coleta.
TIPOS DE AMOSTRA
Plasma
TUBO(S) DE COLETA
Plasma: Fluoreto
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: SIM
Material colhido até ás 10h da manhã, pode ser marcado urgência para o mesmo dia às 19h.
Se o material for colhido após às 10h da manhã, pode ser marcado urgência para o dia seguinte às 11h.
REALIZAÇÃO
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO
0,55 mL
MÉTODO
Enzimática (Hexoquinase⁄G-6-PDH)
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 24 horas que antecedem o teste.
Jejum: Jejum obrigatório de 8 horas.
Em caso de crianças, seguir orientação médica. ou intervalo entre as mamadas.
Coletar amostra basal e administrar glicose conforme quantidades a seguir:
Adulto: 75 g de glicose em solução já preparada.
Criança: 1,75 g⁄Kg até 75 gramas.
Os tempos devem ser coletados de acordo com a solicitação médica.
INSTRUÇÕES DE COLETA
-Dextrose ingerido no tempo de 5 minutos. Em caso de vomitar a curva será cancelada devendo agendar novo dia para realização do exame.
Não é permitida a ingestão de água, alimentos ou outros líquidos durante o exame.
Durante o exame é necessário que o paciente permaneça sentado( Na Unidade) e não fume
– Colher a glicose em jejum , administrar o destrosol conforme orientaçoes.
– Em seguida realisar a coleta nos tempos descritos.
– Manter o paciente em repouso.
– Não realizar outro tipo de curva simultaneamente, respeitar o intervalo de 48 horas.
– Anotar no campo observação a quantidade em gramas de destrosol administrado.
EXAMES
Pós sobrecarga – Gestante Screening
-DOSE A SER ADMINISTRADA: 50g de dextrose em solução já preparada
TEMPOS PARA COLETA: 0`e 60`
TOTG ⁄ Curva Glicêmica
-DOSE A SER ADMINISTRADA: 100g de dextrose em solução já preparada
TEMPOS PARA COLETA: 0`, 60`, 120 e 180`
TOTG ⁄ Curva Glicêmica
-DOSE A SER ADMINISTRADA: 75g de dextrose, em solução já preparada
TEMPOS PARA COLETA: 0`, 60`e 120` para gestantes
TOTG⁄Curva Glicêmica – ADULTO– (homem e mulher)
-DOSE A SER ADMINISTRADA: 75g de dextrose em solução já preparada
TEMPOS PARA COLETA: 0` e 120`
TOTG⁄Curva Glicêmica – CRIANÇAS
1. O primeiro passo e saber quantas gramas serão administradas:
DOSE A SER ADMINISTRADA:1,75g X peso da criança.
Exemplo: Criança 20 Kg
1,75 X 20 = 35 gramas de dextrose.
2. o segundo passo e saber quanto de volume vou ofertar para a criança:
Sempre olhar o volume da garrafa, ex uma garrafa de 50 g em 300 ml.
Aplicar regra de 3.
50 gramas em 300 ml, quantos ml devo adiministra para ter 35 gramas?
50g ———————–300ml
35g————————X
X=210ml
Ou seja na garrafa de 300 ml com 50g de glicose, deve ser ofertado a criança de 20kg um volume de 210ml.
Quantidade máxima de dextrose a ser ingerida é 75g
Exemplo: Criança acima de 43k pode ingerir a garrafinha completa:
1,75 x 43 = 75,25 gramas
TEMPOS PARA COLETA: 0` e 120`
INTERPRETAÇÃO
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glicose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glucose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glucose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasmas não pancreáticos, septicemia e insuficiência renal crônica. .