SINÔNIMO
Antígeno carcinoembrionário, Marcadores tumorais, ACE, AEC
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL.
MÉTODO
QUIMIOLUMINESCÊNCIA (SIEMENS)
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 7 dias.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
O Antígeno Carcinoembrionário (CEA) é uma glicoproteína oncofetal, expressa fisiologicamente na superfície de células mucosas.
A superexpressão dessa proteína ocorre na presença de diversos adenocarcinomas, estando elevada em uma variedade de neoplasias. Sua principal utilidade é como marcador de carcinoma colorretal, estando indicado principalmente no acompanhamento pós-cirúrgico, na monitorização de doença avançada e para avaliação prognóstica.
Recomenda-se a mensuração a cada três meses, por no mínimo três anos.
É considerado significativo um aumento de 30% sobre o valor prévio, devendo ser confirmado após um mês. Devido ao baixo valor preditivo positivo, sensibilidade e especificidade, este teste não deve ser utilizado para triagem.
Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA, como câncer de mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, tireoide e tumores de cabeça e pescoço.
Níveis aumentados também podem ocorrer em fumantes e em pacientes com doenças benignas, como cirrose hepática, úlcera péptica, pancreatite, doença inflamatória intestinal, doenças mamárias benignas, enfisema pulmonar e polipose retal.
Deve-se ressaltar que elevações espúrias podem ocorrer nas primeiras quatro a seis semanas após tratamento quimioterápico.