SINÔNIMO
Sorologia Parotidite Viral IgM, Sorologia Caxumba IgM, Paramixovirus IgM, Paramyxovirus IgM
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL.
MÉTODO
IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 7 dias.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
A caxumba é uma doença viral aguda causada por um paramyxovírus, caracterizada por febre, dor, sensibilidade e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, com predileção pelas parótidas e, às vezes, pelas sublinguais ou submandibulares.
Geralmente autolimitada, transmitida por gotículas respiratórias, contato direto ou fômites, sendo uma doença imunoprevenível.
Ocorre mais comumente entre crianças em idade escolar e adultos jovens e é rara em lactentes com menos de um ano de idade, que têm proteção por anticorpos maternos.
O período de incubação é geralmente de 16 a 18 dias (variação de 12 a 25 dias) desde a exposição até o início dos sintomas.
A transmissão da caxumba pode ocorrer dois dias antes a cinco dias após o início da parotidite.
Embora a caxumba também deva ser suspeitada entre indivíduos vacinados com sinais e sintomas relevantes e exposição epidemiológica, indivíduos sabidamente não imunizados tem risco maior de infecção.
A IgM se torna detectável nos primeiros dias da doença e, atinge o pico cerca de 5 dias após o início dos sintomas.
O ideal é que o soro seja coletado o mais rápido possível após o início dos sintomas.
Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantém-se detectáveis por longos períodos.
Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade.
Assim como acontece em outras doenças imunopreveniveis como sarampo e rubéola, pessoas vacinadas previamente podem ter a IgM ausente ou detectada por curto período de tempo no caso de doença aguda.
Testes sorológicos não podem diferenciar se a presença de anticorpos é decorrente de vacinação ou exposição prévia à caxumba, e o nível de anticorpos IgG necessários para proteção contra a infecção não é conhecido.
O diagnóstico de infecção aguda por caxumba pode ser realizado pela detecção do vírus por RT-PCR em saliva obtida dos ductos parotideos entre três e no máximo oito dias após o início dos sintomas.
Na suspeita de complicações, o teste pode ser executado em urina e líquor.