SINÔNIMO
Coqueluche, Tosferina, Bordetela, BORDETELLA PERTUSSIS, ANTICORPOS IgG, BP-G
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL.
MÉTODO
IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 14 dias.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
A coqueluche trata-se de doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte. É causada pelo bacilo gram negativo Bordetella pertussis e transmitida através de perdigotos. Para a coqueluche, o método diagnóstico padrão ouro é a cultura de secreção nasofaríngea. Os testes sorológicos disponíveis podem ser utilizados e apresentam boa sensibilidade e especificidade, quando o antígeno empregado é a toxina pertussis (PT). A detecção de IgM e IgG, diante de contexto clínico-epidemiológico compatível, é altamente sugestiva de coqueluche.