SINÔNIMO
Gonadotrofina Coriônica Humana, Subunidade Beta HCG, GCH, BETA HCG QUANTITATIVO
TIPOS DE AMOSTRA
Soro ou Plasma
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
Plasma: EDTA dipotássico
EDTA tripotássico
Heparina de lítio
Heparina de sódio
Separador de plasma com heparina de lítio
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: SIM
Material colhido até ás 10h da manhã, pode ser marcado urgência para o mesmo dia às 19h.
Se o material for colhido após às 10h da manhã, pode ser marcado urgência para o dia seguinte às 11h.
REALIZAÇÃO
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO
0,5 mL
MÉTODO
Quimioluminescência
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro ⁄ Plasma: 2 a 8ºC por 72 horas
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é membro da família de hormônios glicoprotéicos, sintetizado e secretado por células do trofoblasto da placenta. É um hormônio heterodimérico composto de subunidades alfa e beta ligadas de forma não covalente. Tanto as células malignas quanto as benignas do trofoblasto sintetizam e secretam não apenas o dímero alfa-beta biologicamente ativo, mas também as subunidades alfa e beta livres ou não combinadas. Além do dímero intacto, uma subunidade beta livre do hCG foi encontrada no soro de mulheres durante a fase inicial da gravidez e em pacientes portadores de tumores malignos. Níveis elevados de hCG, podem também ser encontrados em tumores trofoblásticos (um câncer raro que se desenvolve a partir de ovos anormais fertilizados), em coreocarcinomas e em tumores testiculares. A determinação da subunidade Beta livre, pode ser útil na detecção de recidivas das metastáses no carcinoma quando o hCG intacto apresentar-se em níveis normais. As análises séricas das subunidades de hCG podem ser especialmente úteis no monitoramento dos pacientes com tumores seminomatosos, uma vez que nenhum outro marcador tumoral é encontrado elevado nestes pacientes.