SINÔNIMO
Antitripsina, Alfa 1 antitripsina, AAT
TIPOS DE AMOSTRA
Soro
TUBO(S) DE COLETA
Soro: Tubo seco ou tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL.
MÉTODO
IMUNOTURBIDIMETRIA
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no mínimo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 7 dias.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO
A a-1-antitripsina é um inibidor da proteinase que exerce a sua ação especialmente sobre as serina-proteases. Tanto um déficit hereditário de a-1-antitripsina como um valor aumentado no quadro de uma reação da fase aguda é acompanhado de um quadro clínico específico. As doenças deficitárias de a1-antitripsina têm frequentemente origem genética. A sintomatologia só se torna evidente a partir de concentrações de 30 a 40% do normal, sobretudo em doenças hepáticas e pulmonares. Crianças são afetadas predominantemente por doença hepática; adultos tendem mais para infecções pulmonares. Em fumantes homozigotos adultos com déficit hereditário de a-1-antitripsina desenvolve-se uma dispneia ou um enfisema 20 anos, em média, mais cedo que em não fumantes. As doenças hepáticas devidas a um déficit hereditário de a1-antitripsina podem apresentar concentrações séricas normais, se existe uma reação inflamatória aguda do parênquima hepático. Valores aumentados de a1-antitripsina não são devidos a anomalias genéticas, mas, na maior parte das vezes, a uma reação de fase aguda em infecções e inflamações. As concentrações podem então chegar a atingir o triplo da normal. Após gravidez ou contracepção oral observam-se igualmente valores aumentados.