PALAVRAS CHAVES
-Acetona dosagem
-Acetonúria dosagem
-2-Propanona
-Dimetilcetona
-Éter piroacético
CONDIÇÕES
– Urina recente.
COLETA
– Congelar imediatamente após a coleta.
– Recomenda-se encher totalmente o frasco de urina para diminuir a volatilidade.
VOLUME RECOMENDÁVEL
– 50 mL.
TEMPO DE JEJUM
–Jejum não obrigatório.
INSTRUÇÕES
– Lavar as mãos e genitália antes da coleta.
– Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina,
coletar o jato médio em frasco próprio.
– Colher o jato médio da urina com retenção de 4 horas entre as micções.
– Colher urina de final de jornada de trabalho. Recomenda-se evitar a primeira jornada de
trabalho da semana.
OBSERVAÇÃO LABORATÓRIO
– Este exame é utilizado para avaliação de exposição à acetona no trabalho (toxicologia).
Não confundir com o exame cetonemia pesquisa.
COMENTÁRIOS
A acetona é usada principalmente como solvente. Apresenta-se como líquido volátil e de
odor característico. A absorção ocorre pelas vias inalatória, oral e cutânea.
A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando- se em torno de 70%
a absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no
sistema nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica,
bradicardia e hipotermia.
Na ingestão observa-se vômitos e diarréia. Pode ser observado ainda, ataxia, irritação
cutânea, depressão, intensa acidose, icterícia e tosse.
É eliminada pelos pulmões e rins e na maior parte inalterada.
Pode ocorrer elevação da acetona no sangue dos pacientes em uso de propanolol, ácido
ascórbico, levodopa, ácido valpróico, fenilcetonas, pyridium e n-acetilcisteína, entre
outros. Os diabéticos descompensados podem excretar altas quantidades de acetona na urina
e mascarar os resultados.