SINÔNIMO
Acetona dosagem, Acetonúria dosagem, 2-Propanona, Dimetilcetona, Éter piroacético, ACETONA – U, ACETON
TIPOS DE AMOSTRA
Urina recente
TUBO(S) DE COLETA
Urina : Kit de coleta fornecido pelo laboratório
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Exame realizado no laboratório de apoio
VOLUME MÍNIMO
4,0 ml.
MÉTODO
CROMATOGRAFIA GASOSA – HEADSPACE – Método in house
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Realizar a coleta utilizando kit de coleta fornecido pelo laboratório, e assim que o paciente entregar o material, transferir à amostra para o tubo de transporte recomenda-se respeitar a quantidade de 4mL para evitar quebra do frasco. Congelar imediatamente após a coleta.
TRANSPORTE
As amostras devem ser embaladas e rotuladas em sacos plásticos de acordo com o descrito no PQ de Transporte.
ESTABILIDADE
Urina :congelar entre 0 e -20º C.até 5 dias
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostra descongelada.
INTERPRETAÇÃO
A acetona é usada principalmente como solvente. Apresenta-se como líquido volátil e de
odor característico. A absorção ocorre pelas vias inalatória, oral e cutânea.
A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando- se em torno de 70%
a absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no
sistema nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica,
bradicardia e hipotermia.
Na ingestão observa-se vômitos e diarréia. Pode ser observado ainda, ataxia, irritação
cutânea, depressão, intensa acidose, icterícia e tosse.
É eliminada pelos pulmões e rins e na maior parte inalterada.
Pode ocorrer elevação da acetona no sangue dos pacientes em uso de propanolol, ácido
ascórbico, levodopa, ácido valpróico, fenilcetonas, pyridium e n-acetilcisteína, entre
outros. Os diabéticos descompensados podem excretar altas quantidades de acetona na urina
e mascarar os resultados.