SINÔNIMOS:
Atopobium vaginae, Gardnerella vaginalis Lactobacillus spp, Bactérias associadas à vaginose bacteriana 2, Bacteroides fragilis, Megasphaera Tipo 1, Mobiluncus spp, Vaginose Bacteriana, Uretrite, lora vaginal PCR em tempo real
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA:
REGIÃO ENDOCERVICAL OU VAGINAL
TUBO(S) DE COLETA:
Gynoprep: 2mL, CellPreserv: 2 mL, ThinPrep: 2 mL, SurePath: 2 mL.
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a sexta-feira
VOLUME MÍNIMO:
Ver meio de coleta
MÉTODO:
PCR EM TEMPO REAL
INSTRUÇÕES DE PREPARO
REGIÃO ENDOCERVICAL
Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas vaginais ou cremes 48 horas antes da coleta e de preferência não estar menstruada.
Não efetuar exame digital (toque) ou colposcopia. Caso pretenda realizar colposcopia, fazer a coleta da citologia líquida antes da aplicação do ácido acético ou iodo;
A presença de sangue (não menstrual) ou de conteúdo vaginal não altera o resultado.
REGIÃO VAGINAL
Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas vaginais ou cremes 48 horas antes da coleta e de preferência não estar menstruada.
Não efetuar exame digital (toque), colposcopia ou assepsia prévia;
A presença de sangue (não menstrual) ou de conteúdo vaginal não altera o resultado.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
REGIÃO ENDOCERVICAL
– Introduzir o espéculo no canal vaginal, até a visualização do colo uterino. Não utilizar lubrificantes neste procedimento;
– Com a espátula plástica, obter amostra da ectocérvice e do fundo de saco vaginal;
– Inserir imediatamente a espátula no frasco de coleta e agitar vigorosamente para liberar as células coletadas. Descartar a espátula;
– Com a escova cervical obter amostra da endocérvice. Inserir a escova no canal endocervical até que apenas as últimas cerdas estejam visíveis, girar lentamente ¼ ou ½ volta, em apenas uma direção. Atenção: não gire a escova mais de uma volta completa, pois pode causar sangramento. Não realize este procedimento em mulheres grávidas;
– Da mesma forma, agitar vigorosamente a escova dentro da solução do meio de coleta e esfregar as cerdas da escova nas paredes do frasco para ajudar a liberação das células coletadas;
– Descartar a escova;
– Fechar o frasco com firmeza para evitar vazamento;
– Colar etiqueta
REGIÃO VAGINAL
– Com a extremidade arredondada da espátula de ayres, realizar a raspagem do fundo do saco vaginal e do terço superior da parede lateral da vagina;
– Inserir imediatamente a espátula no frasco de coleta e agitar vigorosamente para liberar as células coletadas. Descartar a espátula;
– Com a escova obter amostra do canal vaginal, logo após inserir imediatamente a escova no frasco e agitar vigorosamente a escova dentro da solução do meio de coleta e esfregar as cerdas da escova nas paredes do frasco para ajudar a liberação das células coletadas.
-Descartar a escova;
-Colar etiqueta DB.
* No caso da coleta em Citologia Líquida Gynoprep, ao inserir a espátula no no frasco, destacar e NÃO descartar, manter a espátula dentro do frasco.
** No caso da coleta em Citologia Líquida Surepath, obter a amostra da ectocérvice com a espátula, logo após a coleta inserir imediatamente a espátula no frasco agitando vigorosamente para liberar as células, descartar a espátula. Com a escova de coleta obter a amostra da endocérvice, depositar a escova dentro do frasco de coleta agitar vigorosamente para liberar as células coletadas. Quebrar a haste da escova, mantendo a escova dentro do tubo.
TRANSPORTE:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE:
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada de 2°C a 8°C.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
INTERPRETAÇÃO:
Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias. É uma doença típica de mulheres em idade fértil. A vagina possui em sua microbiota normal diversas bactérias. Os lactobacilos são as bactérias ‘boas’ e encontram-se normalmente em maior quantidade (cerca de 95% da população), impedindo o crescimento de bactérias potencialmente causadoras de doenças através do controle do pH vaginal e da competição por alimentos.A vaginose bacteriana ocorre quando há uma ruptura deste equilíbrio, acarretando em uma diminuição dos lactobacilos e um crescimento da flora ‘ruim’ que pode ser composta por diversas bactérias.
Neste painel é analisado os microorganismos : Atopobium vaginae, Bactérias associadas à vaginose bacteriana 2, Bacteroides fragilis, Gardnerella vaginalis, Lactobacillus spp, Megasphaera Tipo 1,Mobiluncus spp.