SINÔNIMOS:
Leucemia Promielocitica Aguda (LPA), RAR-Alpha , PML-RARA t(15;17) (q22;q12)
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA:
Sangue total
TUBO(S) DE COLETA:
Sangue total (EDTA)
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO:
Exame colhido somente de 2ª a 5ª feira
-Obrigatório envio do questionário para exame Oncohematológico.
VOLUME MÍNIMO:
1,0 mL.
MÉTODO:
PCR EM TEMPO REAL – (Método in house)
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não é necessário jejum ou cuidados especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Colher os exames de genética em frasco estéril em tubo separado dos demais setores
– O envio deve ser realizado no dia da coleta para respeitar o prazo estipulado de conservação da amostra.
– Não coletar em feriados ou véspera de feriados.
TRANSPORTE:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE:
– Até 48 horas, amostra refrigerada de 2°C a 8°C.
– É recomendável que a amostra chegue ao setor até 24 horas após a coleta, com o prazo máximo de conservação de 48 horas.
– Não enviar a amostra em contato direto com o gelo
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
INTERPRETAÇÃO:
A Leucemia Promielocítica Aguda (LPA), ou Leucemia Mieloide Aguda (LMA) com translocação t(15;17), corresponde a aproximadamente 20%-25% das LMAs nos países latino-americanos e apresenta características clínicas, morfológicas e biológicas peculiares, que a distinguem dos demais subtipos dessa doença.
Do ponto de vista morfológico, corresponde ao subtipo M3 da classificação FAB e caracteriza-se pela interrupção da maturação mielóide e acúmulo de células leucêmicas semelhantes à promielócitos na medula óssea. Clinicamente, difere das outras LMAs por estar associada à coagulopatia em cerca 60-90% dos pacientes, e esta é a principal responsável pelas altas taxas de mortalidade precoce durante as fases iniciais do tratamento.
A LPA é o primeiro modelo de doença genética adquirida tratada com uma droga específica, o ácido all-trans-retinóico (ATRA), que induz diferenciação terminal seguida de apoptose das células leucêmicas. Atualmente, o tratamento adequado, incluindo a combinação de ATRA e antracíclicos, induz à remissão em mais de 90% dos pacientes e a sobrevida livre de doença em seis anos é superior a 80%. Entretanto, o prognóstico depende do diagnóstico imediato e acurado, assim como da instituição precoce da terapêutica específica.