SINÔNIMO:
CULTURA E TESTE DE SENSIBILIDADE A MICOBACTÉRIAS
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA:
DIVERSOS: Biopcia, Escarro, lavado broncoalveolar, lavado bronquico, lavado gastrico, liquidos cavitários, liquor, material de abcesso ou celulite, sangue mestrual, secreção de lesão cutanea, urina.
TUBO(S) DE COLETA:
Consultar instruções de coleta
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: Não
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Quarta feira
VOLUME MÍNIMO:
Conforme cada material
MÉTODO:
CULTURA ESPECÍFICA E AUTOMAÇÃO
INSTRUÇÕES DE PREPARO:.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
URINA
A amostra deve ser coletada de 2ª feira a 4ª feira e enviada ao DB no mesmo dia. A amostra deve estar no DB até 5ª feira. Não coletar em véspera de feriados.
Encaminhar o material in natura, pois não serão aceitas CEPAS. Enviar amostra única para a realização deste exame..
– Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar todo o volume restante em frasco cristal estéril de tampa vermelha.
– O volume mínimo é de 100 ml, EXCETO em crianças ou pacientes com insuficiência renal crônica. Pois volumes reduzidos são associados a resultados falsamente negativos.
* Coleta de urina de clientes que utilizam sonda vesical:
– Esvaziar completamente o sistema e a seguir deixar acumular a micção por 6 a 8 horas.
– Transferir todo o volume urinado para frasco cristal estéril de tampa vermelha.
Demais materiais consultar manual de exames do apoio.
TRANSPORTE:
URINA:Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Demais materiais consultar manual de exames do apoio.
ESTABILIDADE:
URINA:A amostra é estável por até 1 hora em temperatura ambiente ou por até 72 horas refrigerada de 2°C a 8°C.
Demais materiais consultar manual de exames do apoio.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia. Exame não realizado em amostras de urina 24 horas.
Encaminhar o material in natura, pois não serão aceitas CEPAS.
INTERPRETAÇÃO:
A cultura é considerada o padrão ouro para o diagnóstico de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, uma vez que apresenta sensibilidade superior à da microscopia. Utiliza-se um meio sólido e um meio líquido em todos os materiais clínicos. O uso do sistema automatizado MGIT 960 para incubação do meio líquido permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 7 a 14 dias), mas o prazo final para a liberação das culturas negativas permanece o de 50 dias. A detecção de micobactéria não pertencente ao Complexo M.tuberculosis (MNT) em material do trato respiratório não pode ser utilizada como o único critério para diagnóstico de micobacteriose pulmonar. Um aspecto importante é que o crescimento de MNT em cultura pode prejudicar a detecção de M. tuberculosis. O teste de sensibilidade de micobactérias é útil na detecção da resistência em isolados do complexo M. tuberculosis, sobretudo nos casos onde ocorre suspeita de falha terapêutica. Nas infecções causadas por micobactérias de crescimento rápido permite o ajuste da terapêutica empírica. Para o complexo M. tuberculosis, como drogas de primeira linha, são testadas rifampicina, etambutol e isoniazida, utilizando-se o sistema Bactec 960. Como drogas de segunda linha, são testadas a estreptomicina e a ofloxacino pelo método das proporções, mas em cepas apresentando resistência a múltiplas drogas. Para micobactérias de crescimento rápido, a metodologia utilizada é a microdiluição em caldo. São testados os seguintes antimicrobianos: amicacina, tigeciclina, doxiciclina, ciprofloxacino, claritromicina, linezolida, cefoxitina (apenas para M. abscessus), tobramicina (apenas para M. chelonae) e sulfametoxazol-trimetoprim (apenas para M. fortuitum). Para M. kansasii são testadas rifampicina e etambutol. Para M. avium⁄intracellulare é testada apenas a claritromicina ou azitromicina.