SINÔNIMO:
Mononucleose infecciosa,EBV, PCR qualitativo,EBV-QL,EPSTEIN BARR, PCR – S,Epstein Barr,Detecção do herpesvírus humano 4
ATENDIMENTO:
Exame não realizado em fragmento de tecido- Biópsias.
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do (a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA:
Plasma (EDTA).
Líquor.
Swab de nasofaringe.
Raspado de vesículas:
TUBO(S) DE COLETA:
Plasma TUBO (EDTA) OU TUBO (PPT)
Líquor – Colher e enviar em frasco estéril ou tubo de transporte da Sarstedt
Swab de nasofaringe – Coletar swab de nasofaringe ⁄orofaringe em salina (utilizar kit coleta covid).
Raspado de vesículas-kit da digene.
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: Não
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO:
1,2 mL.
MÉTODO:
PCR (REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE) EM TEMPO REAL
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Não é necessário jejum ou cuidados especiais.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
Plasma EDTA (refrigerado):
O sangue deve ser colhido em tubo a vácuo EDTA e após centrifugação transferir o plasma assepticamente (com pipeta estéril ou virgem) para o tubo de transporte da Sarsted ou tubo estéril sem aditivo.
O sangue também pode ser colhido em tubo PPT. Quando colhido em tubo PPT, não abrir o tubo. O gel já fará a separação do material.
Raspado de vesículas:
Colher preferencialmente o fluído das vesículas que ainda não se romperam, com auxílio de um bisturi e em seguida passar a escova do kit da digene. Enviar a escova dentro do kit.
Swab de nasofaringe:
Coletar swab de nasofaringe ⁄orofaringe em salina (utilizar o kit 2130100019 kit coleta covid).
Caso seja utilizado outro kit, ele deverá atender aos seguintes critérios:
Usar swab com ponta sintética (Rayon ou Dacron) e haste plástica ou de alumínio.
Enviar amostra em tubo estéril contendo solução salina tamponada (PBS pH 7,2).
Procedimento antes da coleta:
Lavar as mãos.
Paramentação de EPI’s na ordem a seguir: Jaleco descartável (por cima do jaleco), máscara N95, óculos e gorro, luvas plásticas e luvas de procedimento por cima da plástica.
Orientar o cliente sobre a coleta que será realizada: poderá haver incômodo – ardência ou lacrimejamento.
Identificar o material (meio de transporte).
Procedimento durante a coleta:
Posicionar a cabeça do cliente para trás.
O cliente deverá utilizar a mascará de procedimento tampando a boca.
Introduzir o swab na narina direita suavemente e profundamente, e com movimentos giratórios.
Introduzir o mesmo swab na narina esquerda e seguir procedimentos descritos para narina direita.
Descarregar o material presente no swab no meio de transporte..
O swab não deve ser enviado dentro do frasco.
Procedimento após a coleta:
Verificar o estado do paciente e liberá-lo.
Desparamentação de EPI’s e descarte na ordem a seguir: luvas de látex, óculos, gorro, mácara N95, luvas plásticas. Higienizar as mãos: água, sabão e álcool 70%.
Lembrete: Higienizar os óculos de proteção, utilizando água e sabão em seguida álcool 70%.
Enviar todos os materiais refrigerados.
TRANSPORTE:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
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ESTABILIDADE:
Até 2 dias refrigerado entre 2º e 8ºC.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Amostras abaixo do volume mínimo necessário.
Biópsias.
Amostras coletadas e enviadas em frasco não estéril.
INTERPRETAÇÃO:
O vírus Epstein Barr (EBV) pertence à família Herspesviridae, infectando células epiteliais da nasofaringe e linfócitos B que espalham o vírus pelo organismo. A infecção pelo vírus Epstein-Barr é extremamente comum. Nos adolescentes e adultos jovens, a infecção primária é caracterizada pelo quadro de mononucleose infecciosa. Cerca de 90 % dos infectados evoluem para infecção crônica e complicações podem estar associadas ao EBV. A PCR é um dos métodos mais sensíveis para a detecção do genoma viral. A PCR no plasma, em conjunto com o painel de sorologia, é útil como teste confirmatório da infecção, uma vez que parte dos pacientes não apresenta anticorpos heterofílicos e a IgM VCM tem caráter transitório. Em pacientes HIV positivos com linfadenopatia generalizada persistente, a presença de DNA do EBV sérico representa risco aumentado ao desenvolvimento de linfoma. A detecção do EBV DNA no líquor é uma abordagem prática e alternativa à sorologia ou à cultura para pacientes com complicações no SNC, que ocorrem em 1% dos casos, podendo ser a única manifestação clínica da infecção pelo EBV. No líquor, a PCR positiva em pacientes com AIDS e lesões focais cerebrais, é um forte indicador de linfoma cerebral. O DNA do EBV pode ser encontrado em tecidos de diversos tumores malignos e benignos, incluindo linfomas, carcinomas nasofaríngeo e carcinoma gástrico.