SINÔNIMO:
Ferritina,FERRITINA SÉRICA,FERRI
ATENDIMENTO:
É obrigatória a apresentação do pedido médico, da carteira de identidade oficial do(a) cliente e a apresentação de eventuais outros documentos exigidos pelo convênio.
TIPOS DE AMOSTRA:
Soro
TUBO(S) DE COLETA:
Tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: SIM
Material colhido até a primeira rota, pode ser marcado urgência para o mesmo dia às 19h.
Se o material for colhido após a segunda, pode ser marcado urgência para o dia seguinte às 11h.
REALIZAÇÃO:
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO:
0,5 mL
MÉTODO:
Quimioluminescência
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE:
Realizar a coleta utilizando tubo gel separador, e imediatamente após a coleta, homogeinizar o tubo e mantê-lo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente de no maximo 30 minutos, para evitar hemólise. Após esse período, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente no refrigerador de 2 a 8º até o envio da amostra para o setor técnico.
TRANSPORTE:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE:
Soro ⁄ Plasma: 2 a 8ºC por 7 dias.
-10°C ou temperatura inferior 12 meses
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO:
Não utilizar amostras inativadas termicamente, amostras procedentes de um conjunto de amostras misturdas, amostras demasiado hemolisadas e amostras com contaminação microbiana visível.
Amostras com fibrina, glóbulos vermelhos e outras partículas em suspensão.
INTERPRETAÇÃO:
Teste útil para detectar e monitorizar a deficiência de ferro, diferenciar entre anemia por deficiência de ferro e anemia de doença crônica e determinar resposta ao tratamento da deficiência de ferro.
É teste de escolha para rastreamento da hemocromatose. Adequado para monitorizar pacientes com sobrecarga crônica de ferro ou em terapia com deferoxamina.
A dosagem da ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro. A ferritina é um reagente de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios; não constitui marcador útil para ferropenia em pacientes com doenças inflamatórias crônicas.
Normalmente o efeito da inflamação é aumentar a ferritina em 3 vezes seu valor normal; como regra, sugere-se dividir o valor de ferritina obtido por 3; valores menores do que o normal após esse cálculo sugerem concomitância de deficiência de ferro.
Quando a deficiência de ferro ocorre na presença de hepatopatias, infecções ou neoplasias malignas, a ferritina pode não estar diminuída; a única maneira de detectar a deficiência de ferro então, é por meio do exame de medula óssea.
Valores podem estar elevados na sobrecarga de ferro, nos processos inflamatórios, neoplasias e doenças hepáticas. Valores podem estar reduzidos na depleção dos estoques residuais de ferro.