SINÔNIMO
Antitripsina, Alfa 1 antitripsina, AAT, mucoproteina
ATENDIMENTO:
Sempre que o medico solicitar a Mucoproteina podemos cadastrar a alfa 1 antitripsina pois a mucoproteina é uma glicoproteína que apresenta como sua principal constituinte a alfa-1-glicoproteína ácida (AAGP) que é uma proteína de fase aguda sintetizada nos hepatócitos.
TIPOS DE AMOSTRA:
Soro
TUBO(S) DE COLETA:
Tubo Gel separador
POSSIBILIDADE DE URGÊNCIA: NÃO
REALIZAÇÃO
Diariamente – Segunda a Sábado
VOLUME MÍNIMO
1,0 mL.
MÉTODO:
IMUNOTURBIDIMETRIA
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Jejum: não obrigatório.
INSTRUÇÕES DE COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
TRANSPORTE
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
ESTABILIDADE
Soro : 2 a 8ºC por 48 horas
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
INTERPRETAÇÃO
A a-1-antitripsina é um inibidor da proteinase que exerce a sua ação especialmente sobre as serina-proteases. Tanto um déficit hereditário de a-1-antitripsina como um valor aumentado no quadro de uma reação da fase aguda é acompanhado de um quadro clínico específico. As doenças deficitárias de a1-antitripsina têm frequentemente origem genética. A sintomatologia só se torna evidente a partir de concentrações de 30 a 40% do normal, sobretudo em doenças hepáticas e pulmonares. Crianças são afetadas predominantemente por doença hepática; adultos tendem mais para infecções pulmonares. Em fumantes homozigotos adultos com déficit hereditário de a-1-antitripsina desenvolve-se uma dispneia ou um enfisema 20 anos, em média, mais cedo que em não fumantes. As doenças hepáticas devidas a um déficit hereditário de a1-antitripsina podem apresentar concentrações séricas normais, se existe uma reação inflamatória aguda do parênquima hepático. Valores aumentados de a1-antitripsina não são devidos a anomalias genéticas, mas, na maior parte das vezes, a uma reação de fase aguda em infecções e inflamações. As concentrações podem então chegar a atingir o triplo da normal. Após gravidez ou contracepção oral observam-se igualmente valores aumentados.